domingo, 23 de janeiro de 2011

Haverá...

... melhor forma...


De se passar um Domingo?

Sente-me...




Adentrar o teu mundo!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Libertya...


Vai de férias...


Ou pausa para refexão...

Não deixando de acompanhar os cantos que aprecio e gosto de deixar a minha marca, vou ali e já venho...

Consegues...

... Adivinhar...

O meu pensamento?


... Sussurra-mo...



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Divagações....


Recentemente, em conversa amena, descomplexada, solta e divertida, no mundo virtual,   foi-me dado a saber o constante reparo nas musicas escolhidas no Libertya, gosto destes pormenores, foi-me perguntado a sua importância e porque é que raramente tocavam musicas mais softs no mesmo. Explicação dada e acatada ou simplesmente não escrutinada, vá, aprofundada digamos, foi-me perguntada a que achava que melhor me definia, resposta complicada confesso.

Num blog que caminha para os 2 anos, se lá chegar obviamente,é assim como eu, ou seja como o vento,  numa triologia que sempre tentei manter, por vezes fácilmente, outras nem tantas, mas a ligação imagem/musica/palavras sempre foram um conjunto que tentaram ser regra por cá, tal como eu sou no mundo real, não nessa ordem ou tópicos, mas com a musica como constante!

Sempre foi algo que desde que me conheço por gente nunca larguei, fosse de que forma fosse, numa dança desajeitada, num cantarolar desafinado, mas uma companhia noite e dia, no começar do mesmo sempre, desenrolar, ou término.


Em conversa amena, descomplexada, solta e divertida,  no mundo real, o tema era musica. Numa ligação quase de irmandade, conhecimento mais da minha parte do que da contrária,"mea culpa" ou força do hábito,  não me foi dificil escolher uma sendo até  que acertada, já o contrário não foi tarefa assim tão fácil, algo atribuido à minha capacidade camaleónica, ou de tal forma vasta,segundo foi-me dito. Claro está que os palpites foram dados, mas uma vez que sou isso mesmo, camaleónica, e dificilmente alguém me conhece, é preciso uma atenção por demais concentrada e saber acertar no botão certo, estiveram até perto...

Pus-me a pensar na musica que achei que me definiria na maioria das vezes, sendo em que esfera se revele, faceta ou realidade,  sendo que nunca o é a 100% , nunca niguém o é assim com tanta exactidão,mas talvez o mais aproximado possivel. Num canto, blog, ou lugar que se prevê ou estima ser sempre suis géneris, mas que comigo não o é nem nunca o foi,  que já teve momentos calmos, intensos, provocadores, preversos, de amor, paixão, carinho, escárnio e "bom" ou mal dizer,mas sempre verdadeiros no que acho, digo, quero e explicito, sem rascunhos ou toques gramaticais rebuscados,  onde já fui rainha e escrava de mim mesma, angélica ou toxyca, sendo que o ultimo triplicou as visitas diárias  lol, penso na musica que escolheria como definição... e sem duvida seria... Irene Cara, "What a Feeling"!

Para além de ser a banda sonora de um dos meus filmes favoritos, a sua alegria, força, garra, vontade de vencer, é algo que me faz a circulação sanguínea disparar! Já me atribuiram Enigma, algo que adoro, já me ligaram a Anastacia, uma constante, até Corrs, mas depende de cada momento... O que me traduz na maioria das vezes?

Este mesmo... "What a Feeling"...


Momentos...




"No lugar que chamo Casa
Com paredes de luar
Cada sonho é um desenho
Com vontade de lutar


Cada risco é como um grito
Que canto e deixo no papel


Cada sombra um poema
Que se despe e livre
Pássaro cruzando o céu

Ser como um desejo
Ser herói num beijo
Sobre a cidade
Viver numa estrela
E sem dar por ela
Gritar Liberdade

Num lugar onde me deito
E descanso a solidão
Alguns traços são perfeitos
Outros loucos de paixão


E se um dia eu adormecer
E acordar rodeada de heróis
Descobrir que a vontade é mulher
E eu sou maga mundo fraga
Magia na voz


Ser como um desejo
Ser herói num beijo


Sobre a cidade
Viver numa estrela
Sem dar por ela
Gritar Liberdade


Ser como um desejo
Ser herói num beijo
Sobre a cidade
Viver numa estrela
Sem dar por ela
Gritar Liberdade"


Diana Basto, Liberdade


*Um video espectacular, na sua essência e simbologia...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Presta...

... Atenção....


Olha-me nos olhos e,

Ordena!

Guia a minha mão...

Fui clara?

Ternura...

Simples, e pura...


A de deitar a cabeça no teu peito, sentir o calor, ouvir o teu coração bater ao compasso da nossa respiração, numa expressão cândida, rendida... enquanto brincas com o meu cabelo...

 Olhar para ti, ver o brilho nos olhos, içar o corpo num encalçe da tua boca, deixar o rasto de um beijo suave e sentido, e  num gesto leve mudar de posição. Aninhar-te agora no meu colo, ver-te fechar os olhos e mergulhar-te no meu mundo...

Uma mão que desliza pelo teu cabelo, outra que segue os traços que o teu braço desenha ao longo do meu corpo e que os meus dedos acompanham, como sinfonia inaudível mas inesquecível...

Sentir-te a respiração cada vez mais branda, em jeito de menino que adormeçe em nuvem de algodão, num calor e suavidade angelical...

Continuar os carinhos, num toque quase imperceptível, poder observar o teu ar enquanto dormes, qual descanso do guerreiro, que no meu regaço se solta e desvenda...

Expressão serena... corpo que procura o meu... suavemente enlaço-me no teu abraço, e adormeço... no mesmo mundo...

O meu... tão meu...



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Puxa...

... Os lacinhos...


Devagarinho,

Um...

Por um...

Passa os dedos na minha pele,

Suavemente...

Um...

Por um...

Sente a respiração,

Começa a ser mais profunda...

Ouve os gemidos,

Um...

Por um...

Inebria-te com o cheiro a baunilha

que exala do meu corpo...

Um pouco agora...

Um pouco mais depois...

Observa,

Os arrepios que me causas...

Um...

 Por um...

Rebujila com a tua conquista...

Prova,

O sabor da minha pele...

Sorve... o líquido que escorre

em rasgos de prazer...

Um...

Por um...

Contempla...

A oferenda que te é feita...

Em bandeja dourada...

Na hora que não é marcada,

A não ser...

a do nosso relógio!

Deixa-me...

Olhar-te nos olhos enquanto te perdes,

Deixa-me...

Provar-te enquanto mo pedes,

Deixa-me...

Sentir o teu cheiro enquanto te beijo,

Deixa-me...

Tocar-te enquanto ferves,

Deixa-me...

Ouvir da tua boca o que queres,

Deixa-me...

Fazer dos cinco sentidos apenas um!


Dobramos a arte e aparecem dez...

multiplicamos por três,

a  nasce a conta que Ele fez!

Tenta apanhar...

A minha essência no ar...

Já que as pegadas essas...

Hummmm...












segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Começo...


... Eu...


Acabas tu...

E não é com as mãos...


O tempo...

... Passa e a Alma, Corpo, um conjunto no seu todo, pedem, reclamam, ardem e em soluços mudos se apagam! Um uníssono que grita mais do que voz alcança...

 

 

Um cala o que o outro permite responder, um  guarda os segredos que ao outro não cabe revelar, um segura-se enquanto o outro se dá ao que lhe assiste, o outro resguarda-se nas suas muralhas... Como se lhe fosse proibído, ou descabido fazer-se sair das sombras por onde se entranha e ali se deixa ficar. Uma batalha difícil de travar
 
Ao passo que um conquista, o outro tende a  perder forças, ao passo que um se mostra, o outro tende a  perder o seu encanto, os dois em conjunto... tornam o "mundo" incerto,  o imperfeito perfeito e vice-versa, o medo de um vira lacuna no  outro, nos espólios de uns, se descobrem os buracos deixados na teia de aranha eximiamante tecida pelo outro, e a pergunta surge na mente, como névoa que paira no ar,constante e veemente, mesmo que a ela se queira esgueirar, ou por mais esforços se  faça para tal.


 
O toque surge, O beijo... e tudo se (des)encaixa num ápice, como um baralho de cartas que se mostra nos seus alicerces frágil,  algo não tido em conta, assim como o que antes parecia inalcançável ganha a sua dimensão e força quase... docemente venenosa... deixando um rasto tão seu, suave e indelével, como se gota de chuva se tratasse, a olho nú pequena e insignificante, mas de uma magnitude inigualável, sózinha e isolada, ou na sua valsa dançada com tantas outras, como os pequenos pormenores da vida...
 

 
 

 
O desejo ganha forma, contornos já tão bem definidos e alimentados num mundo intransponível mas atíngivel a seus termos, convenções e disposições, os quais são alimentados numa fornalha criada  e feita a  dois, com moldes e traços de cada um, e a combustão dá-se...
 
O que julgamos ter, perde-se como fumaça num ar  que cheira a novo, o que somos se transforma e molda, o que queremos muda... E nada volta a ser o mesmo!


Pede-se mais do que se pode, deve ou é conveniente.... Ou não. Tudo se converge, conjuga, invoca ou encontra, como duas almas que do Dois criam Um, duas pontes que abrigam o mesmo rio e o abraçam, como duas marés distintas que mesmo cruzadas e combinadas, deixam o mar seguir o seu curso natural, mas o amparam nas margens que sustêem a sua força, como duas almas que se completam... E  se libertam, por vezes encontrando-se, por vezes entrelaçando-se em nós, os que nem eu sei como definir! Questão tão simples não é? Mas... a resposta reside em ambos os polos, ambos os fogos, ambos os ventos, ambos os mares e ambos os terrenos, os que nos fazem ser quem somos!

A pergunta que se impõe.... terá resposta?